lunes, 5 de noviembre de 2007

Um não sei quê... e o português


O amor chega...
O amor leva-nos...
O amor mata-nos...

Vejo à minha volta e encontro corações saltitantes de alegria, felizes e apaixonados. Vejo também corações destroçados tentando recompor-se da dor produzida por quem partiu deles e os fez frágeis. Vejo ainda aqueles estáveis que não conseguem conceber a ideia de uma quebra, e que olham para o passado com um riso na cara, sentindo-se mais seguros do presente. Há um pouco de tudo à minha volta, e eu sorrio com a felicidade contagiante de uns, sofro com a tristeza de outros porque mexeram comigo também, e deixo-me levar pelo amor "estável" e imenso que de mim fez casa....

Hoje na aula de português estivemos a ler o poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio". Não pude evitar lembrar-me da nossa Lídia, do seu encanto a ler. Ela que respondeu. Ela que me fez reflectir sobre isto... hoje lemos, e eu lembrei e senti. Já passei pela minha face de Ricardo Reis, talvez volte à ela um dia. Não sei bem. Mas vi ,Lídia, como foste também um pouco dele...e vejo agora a tua paixão e a tua compreensão...
Os sentimentos fortes como o amor mexem connosco, mas acho melhor vivê-los e depois sofrer por eles do que nunca tentar sequer desfrutar da alegria que nos dão...

4 comentarios:

Anónimo dijo...

"Quanto mais perto chegamos de alguém, maior a probabilidade de nos magoarmos. Mas valeria a pena viver as coisas de outro modo?"

Há de tudo à nossa volta mesmo. É vida.

Anónimo dijo...

ja te disse giselle escreves mto bem adoro os tues posts obrigado pela força que me das bjo

----- PROTEU ----- dijo...

Fui eu k li esse poema na minha aula! Nunca m eskecerei dele e claro da nossa kerida Lidia! hehehe bjs

adrianaleites dijo...

Eu abomino Ricardo Reis, nunca deveria ter sido inventado. odeio mesmo esse "homem" e tudo o que ele escreveu.

Mas gosto muito de Pessoa Ortónimo, e ainda mais de Álvaro de Campos.